Divulgação do show do Letuce |
Começou na sexta feira. Me convidaram para assistir a uma "banda de amor" no Balaio Café. Estranhei a definição, mas foi tudo que me disseram sobre a banda que rolaria. Pois bem, arrisquei.
A apresentação foi maravilhosa! A banda se chama Letuce, é do Rio de Janeiro e realmente "de amor" é a melhor definição. Mas não é um amor meloso e grudento, e sim belamente espontâneo, gostoso... A entrega dos músicos no palco é contagiante, sem falar na qualidade do som, do vocal...
Certamente saí de lá amando muito mais!
Sábado não resisti a outro evento musical pela cidade. Rita Ribeiro, Xangai e o ator Flávio Bauraqui numa bela homenagem ao mestre João do Vale no Teatro da Caixa.
Cena do filme de Kim ki duk |
No domingo a tardezinha, aproveitei o festival de cinema coreano no CCBB e assisti a um filme de delicadeza e profundidade raríssimas no cinema ocidental: Primavera, verão, outono, inverno e primavera, do cineasta Kim ki duk. Dele pouco devo falar, apenas recomendar, muito.
Pra fechar o fim de semana... De leveza deliciosa, o musical sobre Nara Leão.
E há quem, invejando as capitais pomposas do sudeste, sinta-se entediado em Brasília....
Claro que nem tudo são flores... Os eventos por aqui ainda estão centralizados no plano piloto enquanto espaços de enorme potencial como o Teatro da Praça em Taguatinga, ou o Teatro Newton Rossi no SESC da Ceilândia são tão pouco frequentados. Também é de se criticar a dominação dos espaços privados na cena cultural da cidade, quando espaços públicos privilegiados como a Esplanada dos Ministérios são majoritariamente destinados ao pão e circo dos shows caríssimos do GDF ou então encontram-se esquecidos como a Biblioteca Demonstrativa.
Mas, na boa, o tédio está é no vazio da cabeça alheia.